quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Lançamento de Silêncio Negro


Olivro “Silêncio Negro” do poeta cearense Mário Nogueira foi lançado na última sexta-feira de novembro pela Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará – ALMECE. A solenidade na sede da Academia Cearense de Letras. O autor recebeusaudação do poeta Horácio Dídimo e o poeta Vicente Alencar presidiu a reunião. Na mesa formada na oportunidade o autor(o primeiro da esquerda para a direita) encontra-se ao lado de Horácio Dídimo, João Lemos, Vicente Alencar, o representante do Banco do Nordeste Dionísio Lopes e Hortêncio Pessoa.


Medicina, ACERE e SAL


O presidente da Academia Cearense de Medicina, Antero Coêlho Neto, ao lado de Vicente Alencar e Rita de Cássia Araújo, quando da entrega do Prêmio Raquel de Queiroz, promoção de O POVO e Academia cearense de Letras, no Palácio da Luz.


Prêmio Raquel de Queiroz


Quando da entrega do Prêmio Raquel de Queiroz promoção de O POVO e da Academia Cearense de Letras, as presenças dos escritores Vicente Alencar e Rita de Cassio Araujo, com Fred Benevides (que representou seu pai Arthur Eduardo Benevides – ganhador da noite) ao lado de Solange Benevides, sua mulher.


Leonística, ACPL e UBT na AJEB


Quando da reunião da AJEB, no mês denovembro, em Fortaleza, entre os presentes a escritora Mirvania Medeiros, da Academia Leonística de Cultura, a poetisa Neide Azevedo da Academia Cearense da Língua Portuguesa e Vital Arruda,da União Brasileira de Trovadores, de Fortaleza.


Reunião da AJEB-CE


Na segunda terça-feira de novembro a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB-CE), reuniu-se na Academia Cearense de Letras em Fortaleza. Em primeiro plano as escritoras Tereza Porto,Argentina Andrade (Presidente da Academia Feminina de Letras) e Clara Leda.


Posse de José Telles


Em grande noitada na Academia Cearense de Letras, o médico e poeta José Telles, presidente da Academia de Letras e Artes de Nordeste – ALANE, foi empossado como onvo membro da mais antiga Academia do Brasil. No flagrante, ele recebe os cumprimentos do poeta Vicente Alencar, da Academia Cearense de Retórica, presente ao acontecimento.


Barros, Giselda e Vicente


Ainda na posse da nova presidente da Academia Fortalezense de Letras, em solenidade no Palácio da Luz, na capital cearense, se encontraram para alegre convívio os escritores Barros Pinho,Giselda Medeiros e Vicente Alencar.


Posse de Giselda Costa


Quando da posse da Desembargadora Gisela Costa na Academia Fortalezense de Letras (nova presidente) ela recebeu os cumprimentos dos colegas Maurício Benevides, Lima Freitas, Giselda Medeiros e Vicente Alencar.


quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

De Vicente Alencar

FORTALEZA
Vicente Alencar
(Representante de Limoeiro do Norte.)


Estamos em novembro de 2010.
Minha cidade está sofrendo,
muito mais do que antes.
Tivemos Mata-Sete,
Dois de Ouro,
Carga Torta,
Cinza, Buraco da Jia,
Coqueirinho,
Cercado do Zé Padre,
Cachoeirinha,
Curral,
Oitão Preto,
Estrada de Messejana,
Pirambu,
Km 8,
lugares, cantos, favelas,
gente que nos dava
muito trabalho.
Preocupavam `à Sociedade
e à Polícia.
Tudo passou.
Cordeiro Neto
e o General Assis
deram, cada um, a sua maneira,
o seu jeito.
Hoje, minha cidade chora
outros problemas.
Os buracos
no meio das avenidas,
as faltas de marcações
nas vias,
as placas que inexistem.
O lixo acumula-se
em todos os lugares.
Os assaltos em vários
estilos.
Desde a "pegadinha" bancária
a entrada dos apartamentos,
nos sinais de transito,
e dentro dos ônibus.
Não há sossego.
Os sequetros relâmpagos
continuam.
As praças centrais
estão mal cuidadas
e as do suburbio
abandonadas.

O tráfego é pessimo.
Faltam pontes,
elevados e viadutos.
O Detran nas ruas
já não existe.
Não há policiamento
de trânsito,
e os engarrafamentos
são terriveis
a todo dia a toda hora.
As ruas continuam
do mesmo tamanho
e aumenta o número
de veículos.
As autoridades se desmancham
em entrevistas chulas
nos programas de TV
e mostram que tem
"o rei na barriga".
Nada como pensar
ser Rainha.
Pouco resolvem.
O aparato policial
é deficiente
para tantos bandidos,
e tantas "gangues"
que proliferam a cada dia,
multiplicam-se.
Estamos
em novembro de 2010.
Fortaleza chora!


As avenidas Luciano
Carneiro,
13 de maio,
Jovita Feitosa,
José Bastos,
Washington Soares,
Barão de Studart,
Pe. Antonio Tomas,
Antonio sales,
Brasília,
Sargento Herminio Sampaio,
Francisco Sá,
estão intransitáveis
ou quase.
Para quem sai
do centro da cidade
o acesso a Maraponga,
a Parangaba,
ao Montese,
é muito ruim,
péssimo mesmo.
Quem vai para
o Conjunto Ceará,
onde os calçamentos
se desfiguraram ou,
mesmo para
Cidade Zé Walter,
se desespera.
O grande numero de motos,
ultrapassando pela direita
ou pela esquerda,
arrebenta com os nervos,
provoca batidas,
desastres, mortes.
Os catadores de lixo
com seus carrinhos de mão,
não conhecem regras
nem se interessam
em aprender.
As pessoas usam
a buzina com
insistência e impaciência,
o executivo se aperta no relógio;
À professora perde
o horário no ônibus
e na escola.
O motorista com grande
lotação
provoca um freio
de arrumação
que derruba a criança
e o velho.
Um homem bateu
com a perna na catraca
do cobrador e baixou hospital.


No Beco da Poeira
ninguém se entende,
pois,
mudou de lugar
e os roubos são grandes.
Há uma sujeira enorme
nos terminais de ônibus.
No bairro João XXIII,
na Granja Portugal,
no Mondubim
e no Mundubim Velho
as bodegas são gradeadas.
Nos botequins,
os ladrões saqueiam.
Faltam vagas nas poucas
escolas públicas.
Fortaleza se desespera.

Mais um morreu
na fila so SUS,
do INPS, do diabo.
Doentes são deitados
nas macas
e ficam brigando contra
o relógio
a espera
de um atendimento.
Um outro resolveu
seu problema.
Os medicos saturados,
com salarios pequenos,
não sabem o que fazer.
Os hospitais infantis
estão trabalhando
com a carga dupla
e até mais.
Faltam remédios,
até algodão.
A parturiente
que chegou
com o menino já morto
na barriga
reclama curetagem.
O idoso,
velho com diz o povo,
espera apenas por Deus.
Nesta cidade em novembro de 2010,
tudo o que existe de ruim
fixou moradia.

ou quase.

muito trabalho